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Entrevista - Escritora Rayana Oliveira

Entrevista - Escritora Rayana Oliveira
Olá pessoal, vamos de entrevista com uma profissional top?

Entrevista - Escritora Rayana de Oliveira

Já se perguntou o que motiva uma pessoa a começar a escrever? Onde busca inspiração? Por isso, convidei minha amiga, analista corporal e escritora Rayana de Oliveira para contar mais sobre a profissão e o livro que ela acabou de lançar: O Pórtico do Farol - A fundação. O livro acaba de chegar na Amazon e já vem encantando muitas pessoas, temos a resenha do livro aqui no blog.

Mas, falaremos um pouco com Rayana sobre a trajetória dela como escritora: 
 
❓Fale um pouco sobre você e suas profissões anteriores
💬Como filha de professores, a base da minha educação foi muito importante. Com o passar do tempo, acabei seguindo o mesmo rumo dos meus pais, e também me tornei professora, dou aulas particulares de inglês e traduzo textos, uma opção para tradução juramentada em inglês. Gosto muito da área de ciências da natureza, como Química e Física, e certamente isso influenciou na minha escolha por escrever ficção científica. Ultimamente, também tenho me interessado bastante por Fotografia, o que fica evidente nas minhas descrições dos ambientes. Também sou Analista Corporal certificada pelo Corpo Explica.
Como surgiu a ideia escrever um livro?
💬Eu sempre brincava que um dia teria coragem de escrever uma história. Tenho a imaginação muito fértil, e me divertia criando finais melhores para os livros que eu lia, ou as séries e filmes que eu assistia.
Você sempre foi fã de literatura?
💬Qual tema mais gostou de ler até hoje? Sim. Sempre fiz questão de ter algum livro por perto para ler. Eu amo clássicos como os livros de Jane Austen e Victor Hugo, mas dos livros atuais, ficção científica e distopias sempre me encantam.
O que motivou você a entrar no mundo da escrita?
💬Vontade de experimentar coisas novas. Eu sou muito curiosa, e sempre procuro aprender. Já me arrisquei em diversas áreas, como costura, fotografia, artesanato, construção, então era natural que eu decidisse me arriscar a fazer algo que eu amo.
Você já lecionou, faz palestras em público desde pequena, acha que essas coisas te ajudaram de alguma forma a entrar no mundo da escrita?
💬Sim. O tempo que eu passei como professora foi o período em que eu mais li. As palestras em público e o serviço voluntário na área da educação bíblica me fazem estudar muito. Eu preciso ler bastante. E isso é fundamental para todos os escritores. Quanto mais lemos, melhor escrevemos.
Quanto tempo levou para escrever O Pórtico do Farol?
💬Eu tive a ideia e tentei escrever um pouco, mas acabei abandonando. Mas a ideia continuou na minha cabeça. Depois que eu decidi recomeçar, levei cinco meses para terminar a escrita e um mês no processo de revisão e edição. Ao todo, levei seis meses na produção do Pórtico do Farol.
Onde buscou inspiração?
💬Eu sonhei com uma história parecida e ela continuou em minha mente por bastante tempo. Mas, ao sentar para escrever, a história ganha vida própria. Alguns elementos eu peguei de pessoas ao meu redor. Como sou muito curiosa, costumo observar muito o que acontece ao meu redor, e inseri alguns desses acontecimentos na narrativa do livro.
Qual a maior dificuldade na durante a escrita?
💬A criação da capa. Por gostar de fotografia eu havia decidido tirar as fotos da capa do jeito que eu queria, mas a pandemia agravou-se na minha cidade, tornando impossível que eu saísse para fotografar. Então, tive que me readaptar e fazer algo totalmente diferente do que ele havia imaginado.
Entrevista - Escritora Rayana Oliveira

Qual personagem mais se assemelha a sua personalidade?
💬Helena, em todas as suas versões. Assim como eu, ela gosta de coisas novas, é curiosa e sempre busca aprender, e tem uns planos no mínimo interessantes. Eu também tenho.
O Pórtico do Farol terá continuação? Já começou a escrever ou continua trabalhando com o lançamento do atual?
💬Sim. Ainda estou aberta à possibilidade de saírem mais dois livros continuando essa história. Acho que todo escritor sempre mentaliza tudo o que precisa para o próximo trabalho. Mesmo antes de terminar o Pórtico, eu já havia começado a continuação.
Por fim, o que diria para quem tem o sonho de escrever?
💬Arrisque-se. Mesmo que o resultado não seja o esperado, você se conhecerá mais no processo e cada pequeno passo vai te ajudar a chegar aonde deseja. Escrever não é um bicho de sete cabeças. É um processo divertido. Vocês vão gostar.
Agora gostaria que você expressasse o que espera do livro e o que aqueles que ainda não leram podem esperar?
💬Espero que as pessoas gostem, que se divirtam. E que sintam tanto carinho pelos personagens quanto eu. Quem ainda não leu pode esperar histórias engraçadas, planos mirabolantes que sempre falham, mistérios, amizades verdadeiras, toques de ficção científica e muita aventura.

Espero que tenham gostado da entrevista e convido vocês a seguirem o perfil de O Pórtico do Farol no Instagram: @falandodeentretenimento ou comprem o livro direto clicando aqui: O Pórtico do Farol na Amazon
Livro - O Pórtico do Farol

Abril Azul: Conheça Mais Sobre o Autismo

Abril Azul Conheça Mais Sobre o Autismo
Oii pessoal!!! Olha eu, Ana Ricarda, aqui novamente para falar de:

Abril Azul: Conheça Mais Sobre o Autismo

Tudo bem com vocês? Espero que sim! Eu sempre venho aqui no Arrojada Mix falar sobre casamentos, convites, caixas, etc, mas hoje falaremos de um assunto super sério, que merece nossa atenção. O mês de abril está terminando, mas independente disso durante todo o ano precisamos se conscientizar sobre assuntos que nos rodeia, e hoje falaremos sobre: autismo.
Com certeza você já ouviu falar disso, mas sabe do que se trata?

Estatísticas do Autismo:

Segundo o jornal Correio, o Transtorno do Espectro Autista (TEA) atinge cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo que uma a cada 68 crianças nasce com o transtorno. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), no Brasil, esse número chega a 2 milhões. Com causas ainda incertas, o TEA não tem cura, mas o diagnóstico e intervenção precoces são cruciais para aumentar as chances de desenvolvimento de habilidades cognitivas importantes para a vida de uma criança com esse tipo de transtorno. O mês de abril, denominado Abril Azul, foi escolhido para marcar a campanha dedicada à conscientização do transtorno, quanto mais cedo o diagnóstico, mais rápido começam os cuidados e terapias para a adaptação da criança ao ambiente social da família e amigos.
Diferente do que se pensa, o autismo não é uma doença, não é contagioso, não precisa de uma farmácia de medicamentos especiais, nem mesmo de medo de falar com pessoa, o transtorno do espectro autista é um distúrbio do neurodesenvolvimento, e cada pessoa tem dificuldades diferentes, algumas de comunicação, sensibilidades, interações, comportamentos. Mas, o mais importante é um ambiente acolhedor e respeitoso.

Entrevista com uma mãe de criança com autismo:

Hoje entrevistemos uma mãe, aliás, uma mãe guerreira, porque é assim que precisam ser chamadas as mães que além dos desafios pertinentes à educação e criação dos seus filhos, ainda têm que ser fisioterapeutas, terapeutas, psicólogas, etc etc!!

Vamos conversar com Tamires Yasmin Cipriani, ela é mãe do Erick Luigi de 6 anos, eles moram em São João Del Rei- MG e vai nos falar um pouco sobre o diagnóstico e tratamento de seu filho.

💎Tamires, como você descobriu o autismo do seu filho?

As desconfianças começaram por volta de 2 anos e meio, mas com a desconfiança sempre vinha a negação, eu pensava poder ser o jeito dele, os atrasos que tinha eram porque não estava no tempo dele e assim arrumávamos desculpas para não admitir a si próprios. Alguns meses depois uma amiga ao perceber que Erick estava separando os carros por cores e tendo alguns outros comportamentos próprios do transtorno espectro autista nos alertou, mas mais uma vez não admitimos e não aceitamos. Anos se passaram e ele se desenvolveu muito bem, por algum tempo aquela desconfiança que nos pairava praticamente sumiu e os sintomas passaram a ser sutis e quase imperceptíveis, até que 2017 precisamos mudar ele de escola, foi numa mudança muito brusca, a sala tinham o triplo de crianças, ele não se deu bem com a professora, passou a estudar pela manhã e a mudança de rotina foi destruidora para ele, expôs os sintomas novos e os antigos voltaram com tudo com uma intensidade muito maior e a desconfiança passou a ser explícita. Foi então que decidi sozinha procurar ajuda.
Abril Azul: Conheça Mais Sobre o Autismo

 💎Como a família, parentes e amigos receberam esse diagnóstico?

Precisei convencer minha família, porque aparentemente ele não parece ter nenhum transtorno, para quem não convive com ele como eu e a professora, parece ser um exagero, um absurdo, principalmente pelo fato do autismo dele ser leve, foi então que comecei a gravar os sintomas que só eu via, comecei a pesquisar para mostrar para eles e então começaram a admitir e aceitar. Meus parentes agiram como se a vida dele tivesse acabado, pediram para procurar segunda, terceira opinião, choraram, mas entendo que todo mundo passa por uma fase de negação. Quanto aos amigos, a grande maioria se afastou de mim, eu digo que o autismo é um grande filtro de amizades, perdi muitos amigos, mas ganhei alguns que não sabia que podia contar, a grande maioria me julgou com neurótica e exagerada, recebi apoio de poucos amigos, posso dizer que ultimamente pude contar com amigas que até alguns meses atrás não era achegada, inclusive aquela amiga que me alertou primeiro e que ficamos anos sem amizade que tem me apoiado maravilhosamente.

💎Foi fácil chegar nesse diagnóstico?

Não foi fácil, porque a grande maioria da comunidade médica e terapêutica não está preparada para isso, a realidade é que o autismo ainda é um grande mistério a ser desvendado. É muito cansativo nós como mães termos que provar que seu filho tem um problema e que você não é louca e exagerada, mas no fim por eu estudar muito sobre o assunto, catalogar os sintomas e fazer relatórios, encontrar profissionais que são da área, que o analisaram detalhadamente, eu já posso dizer que ele está no espectro sim. Mas foi desgastante pra chegar nessa conclusão.
Abril Azul: Conheça Mais Sobre o Autismo

💎Como é o seu dia a dia, casa, compromisso e os cuidados com seu filho?

Ainda estamos nos organizando, o autista precisa de uma rotina antecipada para poder ter um dia produtivo, ele precisa saber o que fará no dia, como será, então temos hora para acordar, comer, dormir, tudo bem organizado, Erick tem terapias quase todos os dias da semana, neuro psicopedagoga, terapia ocupacional de integração sensorial, fonoaudióloga, psicopedagoga, terapia ocupacional ambulatorial e robótica, então requer um verdadeiro malabarismo para organizar tudo isso, sem contar que em casa ele também precisa ser estimulado, porque o ideal para uma intervenção ser satisfatória, ela deve ocorrer 20 horas por semana. Então, é todo um trabalho diário que envolve as terapias, a escola e nós aqui em casa, ainda não está o ideal, mas estamos caminhando e já estamos vendo resultado.
Abril Azul: Conheça Mais Sobre o Autismo

💎Como tem sido lidar com as dificuldades na escola?

No começo do ano foi muito estressante e desafiador, ele estava numa escola que não respeitava sua condição especial, o encarava como preguiçoso e ele não demonstrava nenhum avanço, apesar de ser a escola que ele pediu para ficar, chegou uma hora que não deu mais, não queríamos trocar, justamente devido ao fato de grande mudanças trazerem muitos prejuízos, eu tinha medo de acontecer igual em 2017, mas no fim encontramos uma escola maravilhosa, que o respeita, ajuda e faz ele superar suas dificuldades com paciência e está muito empenhada no desenvolvimento dele.
Então posso dizer que estamos conseguindo lidar muito bem, nesse contexto atual, com suporte adequado, tanto terapêuticos, quando escolar.
Abril Azul: Conheça Mais Sobre o Autismo

💎Como é ser mãe de um menino autista? Como é ser mãe do Erick Luigi?

Cada dia é uma surpresa, traz muitas dificuldades, mas também muita alegria, são seres tão puros, tão sinceros, ele não falará nada para me agradar, tudo que ele fala é o que ele sente, então quando ele expressa algum sentimento para mim sei que seja quando for vai sempre ser verdade. Tento entender como é o mundo dele e tornar a vida dele o mais leve possível, o que ele precisa é amor e compreensão e isso a gente tem de sobra. É um prazer enorme ser a mãe dele e se pudesse escolher, escolheria ser mãe dele, com autismo, com toda carga emocional, é um privilégio poder ser mãe dele, e faria tudo de novo.

💎Você gostaria de deixar uma mensagem para os nossos leitores?

Falem sobre o autismo, a informação desmistificará todo e qualquer pensamento errôneo sobre o autismo, quantas crianças vivem anos sofrendo, são adultos incompletos, por não ter tratamento? Quanto preconceito existe em volta dos transtornos mentais que impedem as pessoas de admitirem pra si que seu filho ou si próprio tem um problema e precisa ser tratado? Isso precisa acabar. Infelizmente o transtorno do espectro autista é uma realidade que só tende a crescer e cada vez mais terem os parentes e amigos nessa condição, cabe a nós apoiarmos. Acolham as pessoas, critiquem menos, só dê opinião quando for solicitada e use de empatia. Use o amor e seja amor, os pais e de autista e as crianças autistas agradecem, precisamos de apoio.

Se você quiser saber mais sobre esse assunto, sugerimos conhecer os seguintes sites:
www.largatavirapupa.com.br
(Andréa Werner, mãe do Théo, autista)

www.autistologos.com
(Kaká Lobe, Mãe do Matheus que saiu do espectro)

E se desejar falar com a Tamires, que tal acompanhar o Instagram que ela criou para compartilhar a evolução no tratamento do Erick? É só seguir – @autismolandia_

Deixem seus comentários, dê sua opinião, conte sua história, estou ansiosa para saber o que acharam do assunto!
Abraço e até a próxima!